Febre no bebé/criança: sinais de alerta
Chegamos então ao nosso último artigo sobre a febre, um assunto que tanto preocupa pais e educadores.
Ao longo deste artigo exploraremos os principais sinais e sintomas que os papás deverão estar vigilantes. Abordaremos o momento apropriado para os papás procurarem ajuda médica.
Como mencionado anteriormente, a presença de febre por si só não deve ser motivo de alarme, especialmente quando, após atingir o pico febril, a criança retoma suas atividades normais, brinca, consola-se facilmente e não exibe outros sinais preocupantes.
Então quando os papás se devem preocupar?
Quando o bebé/criança tem menos de 3 meses e quando a febre está acompanhada de outros sinais e sintomas tais como:
- Expressão de dor e/ou gemido persistente e/ou choro inconsolável;
- Rigidez da nuca;
- Petéquias: lesões cutâneas tipo pontos avermelhados que não desaparecem com a digito-pressão (quando os pais carregam não desaparecem);
- Sinais de desidratação (ex.: olhos encovados, fontanela (moleirinha) abaulada, pele com perda de elasticidade, pouca urina ou urina muito concentrada e com um cheiro muito intenso, etc.)
- Febre acima dos 40°C
- Convulsões;
- Sonolência excessiva após o pico febril;
- Lábios e unhas ligeiramente azulados/arroxeados;
- Vómitos persistentes.
Portanto, caso a criança manifeste quaisquer um dos critérios acima mencionados é aconselhável procurar ajuda médica.
Relativamente às convulsões febris, gostaríamos de esclarecer que não é por um bebé/criança ter uma temperatura de 40°C que vai ter mais probabilidades de ter uma convulsão. Isto porque o que desencadeia a convulsão é o aumento brusco da temperatura e não o valor por si só.
Relembramos ainda que, mesmo que procure ajuda médica deve SEMPRE medicar o bebé/criança. O não cumprimento desta medida apenas prolongará o período de desconforto para a criança.
Em caso de dúvida poderá sempre contactar o SNS24, através do número 808 24 24 24.
Esperamos que estes artigos tenham sido úteis e que de certa forma transmitam alguma tranquilidade aos papás. Saber agir é sempre o mais importante, inscreva-se no nosso workshop de primeiros socorros pediátricos. Como costumamos ouvir, mais vale prevenir do que remediar.
Referências bibliográficas:
Author: Ana Gaspar
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